sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Regresso de imigrantes ao Brasil triplicou em dois anos

Regresso de imigrantes ao Brasil triplicou em dois anos.

Por Redacção

A degradação do mercado de trabalho português, onde a taxa de desemprego atingiu um nível recorde, e as perspectivas de crescimento da economia brasileira ajudam a explicar um fenómeno que se tem vindo a acentuar: o regresso dos imigrantes brasileiros à terra de Vera Cruz. Só nos últimos dois anos triplicou o número de pedidos de auxílio de imigrantes que não conseguem regressar ao Brasil.Em declarações ao i, Marta Bronzin, da Organização Internacional para as Migrações (OIM), o único organismo em Portugal a prestar auxílio aos imigrantes que não conseguem regressar ao país de origem, confirmou que no ano de 2009 aquele organismo recebeu 957 pedidos de auxílio de emigrantes brasileiros. Um número recorde desde que a OIM começou a funcionar, em 1997, e que é quase o triplo do registado em 2007, quando foram recebidos 320 pedidos de ajuda.«É evidente que o surto de imigração do Brasil para Portugal se atenuou definitivamente. Há cerca de 70 mil brasileiros legais e outros 70 mil ilegais em Portugal. Mas parece-me que as promessas de crescimento não são suficientes, devido à falta de qualificação da maioria dos imigrantes. Aparentemente, Portugal deixou de ser atractivo para muitos brasileiros», afirmou ao mesmo jornal Seixas da Costa, embaixador de Portugal no Brasil entre 2005 e 2008.

Fonte http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=187311

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Imigração ilegal não tira emprego

Imigração ilegal não tira emprego dos americanos, aponta estudo.

Professor de economia da Universidade de San Diego diz que os imigrantes indocumentados tem um efeito neutro sobre a economia do país.

Um estudo patrocinado pelo Instituto de Política Migratória (MPI, em inglês), revela que a imigração ilegal influencia muito pouco a economia americana. Segundo o documento, entre as áreas mais impactadas pelo trabalho dos imigrantes indocumentados está a construção e a limpeza. O autor do relatório é Gordon H. Hanson, professor de economia da Universidade da Califórnia-São Diego. Segundo o documento, os imigrantes indocumentados ocupam uma pequena parte da força de trabalho do país, o que equivale a somente 5%. Ainda segundo o documento, a influência dos imigrantes indocumentados na economia é baixa, por se tratar de trabalhadores sem qualificação e que trabalham por salários mais baixos do que outros trabalhadores. “O destino da economia americana não está apoiado no que fazemos sobre a imigração ilegal”, disse Hanson. O estudo diz ainda que os imigrantes indocumentados contribuem com somente 0,03% do produto interno bruto (PIB), o que renderia dinheiro para os empregadores que economizam dinheiro à custa da contratação de mão de obra barata. O custo destes imigrantes para a economia, ainda conforme o documento, seria de 0,10% do PIB, provindo em sua grande maioria da educação pública e do financiamento público para a saúde.Segundo o professor Hanson, isto significa que os imigrantes indocumentados tem um efeito essencialmente neutro sobre a economia, ou seja, resulta num impacto líquido negativo de 0,07% do PIB. De acordo com o analista político sênior do MIP, Marc Rosenblum, o relatório não inclui os gastos e o espírito empreendedor dos imigrantes como fatores essenciais de contribuição para a economia. Os setores de trabalho onde os imigrantes indocumentados tem um impacto fundamental está na mão de obra específica e em trabalhos que não exigem especialização, tais como a agricultura, construção, hotelaria e serviços de limpeza. De acordo com o professor Hanson, a porcentagem de trabalhadores nativos nestes setores caiu de forma vertiginosa.Soluções para os resultados econômicos
Nos últimos 50 anos, o nível de escolaridade da população adulta dos Estados Unidos se elevou de maneira drástica. Em 1960, 50% dos adultos em idade ativa não tinham um diploma de ensino médio, e atualmente este número está em 8%. Isto significa que a mão de obra sem qualificação caiu entre os americanos, mas os empregadores continuam a exigir trabalhadores não qualificados. De acordo com o relatório, o fato dá margem para que os imigrantes indocumentados peguem estes empregos a um custo baixo.Atualmente, os imigrantes indocumentados constituem 20% da população adulta em idade ativa no país, que não tem um diploma de segundo grau. Segundo Rosenblum, o fluxo de imigrantes ilegais é um dos fatores que mantém os baixos salários estagnados, o que faz com que os maiores perdedores sejam os trabalhadores com baixos salários. Estão incluídos neste grupo os americanos e os estrangeiros, os quais competem com os imigrantes indocumentados.Enquanto isso, os lucros dos empregadores se elevam, pois tem empresas mais produtivas e custos trabalhistas mais baixos.O MPI propõe a emissão de mais vistos e canais legais para os trabalhadores não qualificados entrarem no país, como forma de solução para o desequilíbrio. Atualmente é necessário ter o cobiçado green card ou um visto de trabalho temporário.
“Precisamos na realidade abordar o controle da imigração aumentando o cumprimento das leis e criando mecanismos de legalização, os quais irão controlar a população não autorizada e melhorar os resultados econômicos que ganhamos da imigração”, disse Rosenblum.

Fonte http://www.jornalfeirahoje.com.br/materia.asp?id=13108

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Brown anuncia regras mais duras para imigração

Brown anuncia regras mais duras para imigração


LONDRES - O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, anunciou nesta quinta-feira novos planos para restringir o leque de profissões que podem recrutar trabalhadores de fora da Europa e o número de pessoas que entram no país com vistos de estudante.
Esta foi a primeira vez que Brown fez um discurso importante sobre o tema desde que assumiu o cargo. Seu endurecimento na área foi interpretado como um disparo inicial para as campanhas eleitorais. Com o país fortemente afetado pela crise financeira, a imigração e o consequente efeito no nível de emprego ganham importância crescente entre o eleitorado.
Brown prometeu deixar ainda mais difícil o novo sistema de pontos que permite a empregadores contratar estrangeiros, provando que um trabalhador local não pode ocupar a função. A regra diz que um cargo deve ser anunciado durante duas semanas antes que um imigrante possa ser recrutado. No futuro, a vaga terá que ser anunciada por um mês.
Além disso, o premier anunciou que lançará uma série de treinamentos para garantir que britânicos possam ocupar setores onde há reconhecida escassez de mão de obra qualificada, como algumas especialidades médicas e da engenharia. Também anunciou uma revisão dos vistos de estudante, podendo vir a considerar elevar o nível mínimo dos cursos para os quais estrangeiros podem se inscrever.
As medidas já em vigor fizeram a imigração caírem apenas no ano passado mais de 40%. Portanto, o discurso do trabalhista foi encarado mais como uma iniciativa para angariar dividendos políticos diante do fortalecimento do Partido Conservador do que para responder a uma alteração no fluxo migratório. Em sua fala, Brown disse que o controle tem a ver com o sentido do que é ser britânico, e que as medidas impostas por seu governo deixaram as leis mais adequadas às "novas tendências globais".

Fonte http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/11/12/brown-anuncia-regras-mais-duras-para-imigracao-914723408.asp

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Imigração: Crispação no Parlamento pode levar a "recuo"

Imigração: Crispação no Parlamento pode levar a "recuo"

Lisboa, 10 Dez (Lusa) - O "clima político" entre PS e PSD no Parlamento pode "pôr em causa" o consenso conseguido nos últimos anos em matéria de imigração e abrir uma "caixa de Pandora", alertou hoje o ex-deputado social-democrata Feliciano Barreiras Duarte.
Em declarações à Agência Lusa à margem da conferência "Direitos Humanos e Destituição", o ex-secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros afirmou "temer" que o "consenso possa ser posto em causa" e haja "recuos" quer na política de regulação de fluxos de imigração, quer de reintegração de imigrantes.
"Esta crispação política preocupa-me, como português e como lusófono", afirmou o ex-deputado, que está a fazer uma tese de doutoramento em políticas públicas e Direito de imigração na universidade de Berkeley, na Califórnia.

Fonte http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/10444092.html

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domingo, 6 de dezembro de 2009

Papa pede atenção mundial por crianças imigrantes e refugiadas

Bento XVI apela pela intervenção dos governos para ajudar jovens imigrantes e refugiados

CIDADE DO VATICANO - O papa Bento XVI alertou nesta sexta-feira, 27, para o grande número de menores imigrantes e refugiados, que são vítimas da exploração ou da discriminação, e apelou pela intervenção dos governos e instituições internacionais para que estes jovens tenham oportunidades.

Em uma mensagem destinada ao 96º Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que será celebrado no próximo dia 17 de janeiro, o Papa se dedica, principalmente, às crianças, "como Jesus, que [quando criança] precisou se refugiar no Egito" para fugir das "ameaças de Herodes".

Herodes governava a Judeia na época em que Cristo nasceu; e que, segundo o Evangelho, ordenou a morte de todos os garotos, pois a profecia revelara que "um menino estava destinado a ser o rei dos judeus".

Em seu texto, o Papa recorda que a Convenção sobre os Direitos da Criança "afirma com clareza que os interesses dos menores sempre será salvaguardado", mas "infelizmente, na realidade isso nem sempre acontece".

O Pontífice relembra também o anúncio do Evangelho sobre "a acolhida e a solidariedade para com o estrangeiro". Nesse sentido, pede que as nações, as organizações e as instituições internacionais "promovam as oportunas iniciativas de apoio".

Bento XVI retoma ainda o que já havia dito em sua última encíclica, "Caritas in Veritate", de julho passado, ao falar que o fenômeno da imigração "impressiona pelo número de pessoas envolvidas, pelas problemáticas sociais, econômicas, políticas, culturais e religiosas que representam desafios dramáticos para a comunidade". Muitas crianças "são abandonadas e, de diversas formas, se encontram em risco de exploração", por isso, aumenta "a necessidade de uma ação pontual e incisiva", continua.

Como já denunciara o seu antecessor João Paulo II, Bento XVI fala também do aumento do número de menores em condições precárias, em particular os imigrantes e ainda mais os refugiados que pedem asilo, o que deve ser avaliado "com atenção" e enfrentado "com ações coordenadas, com medidas de prevenção, de proteção e de acolhimento".

Sobre as segundas gerações dos imigrantes e dos filhos de pais estrangeiros, ao considerar que "estes adolescentes fazem parte de duas culturas, com as vantagens e as problemáticas relacionadas a estas duas partes", Bento XVI orienta que "é importante que seja dada a possibilidade da frequência escolar e da posterior inserção no mundo do trabalho, que facilitará a integração social graças a oportunas estruturas educativas e sociais".

O Papa envia ainda seus votos, com "desejos" de que os jovens tenham "a justa atenção", necessária para o "seu desenvolvimento físico, cultural, espiritual e moral", porque viver "em um país estrangeiro sem efetivos pontos de referência, especialmente aos que são privados do apoio da família, gera inúmeros transtornos e às vezes graves dificuldades".

Fonte http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,papa-pede-atencao-mundial-por-criancas-imigrantes-e-refugiadas,473236,0.htm

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

América Latina fecha encontro com Itália puxando orelhas da Europa

América Latina fecha encontro com Itália puxando orelhas da Europa



Milão, 3 dez (EFE).- A América Latina fechou nesta quinta-feira a 4ª Conferência Itália-América Latina e Caribe de Milão com um puxão de orelhas à Europa pelas políticas que "criminalização" à imigração, uma atitude que foi reprovada pelo ministro de Relações Exteriores do Equador, Fander Falconi.
O político, que chegou ao congresso também como presidente rotativo da União de Nações Sul-americanas (Unasul), deixou claro - em pleno debate entre as relações da União Europeia e a América Latina -, que a cooperação comercial entre ambas as partes está bem, mas que não se deve esquecer da imigração.
"Sem dúvida a integração europeia é um exemplo mundial. Mas a Europa teve uma história de emigração muito forte recentemente em direção às duas Américas, Oceania e Ásia. E agora é a Europa que criminaliza a imigração. É uma contradição", disse Falconi.
"É inconcebível que em plena globalização os capitais possam circular livremente, mas as pessoas encontrem problemas. Cabe a nós encontrar soluções para isso", acrescentou.
O ministro equatoriano fez um dos discursos mais críticos da conferência, que começou ontem, colocando que esta é uma boa oportunidade para a América Latina se aproximar ainda mais de outro país da UE como a Itália, com o qual, além da Espanha e Portugal, partilham laços históricos, sobretudo em termos humanos.
As palavras críticas do titular de Exteriores do Equador foram oportunas por terem sido pronunciadas em um país que introduziu, neste ano, o crime de imigração ilegal e no qual a colônia equatoriana, junto a peruana, é a mais numerosa entre os latino-americanos presentes (mais de 70 mil imigrantes no final de 2008).
Falconi, que apostou em um diálogo "sincero" com os membros comunitários sobre imigração, contou que seu Governo decidiu suspender a assinatura de um acordo que negociava com a UE porque o texto seguia em um plano comercial e o Equador queria um compromisso político com a Europa, que envolvesse também a cooperação ao desenvolvimento.
Além da crítica, a última sessão plenária da conferência de Milão foi a que contou com uma maior presença de autoridades da América Latina, entre as quais a do secretário-geral Ibero-americano, Enrique Iglesias, que falou de um "sex appeal" latino-americano que foi depois abordado por outros políticos.
Iglesias reconheceu que talvez essa atração sexual que a América Latina provocou sempre em direção à Europa pode ser reduzida com a emergência das potências asiáticas, algo que, no entanto, não compartilha a ministra de Trabalho do Chile, Claudia Serrano.
"Acho que ainda somos 'sexy'. Somos parte de uma mesma unidade. Somos nações que pensamos que a democracia é a forma de Governo para nossos países. Queremos um Governo social que se baseie no direito multinacional e no diálogo", disse Serrano.
Sem esquecer esse "sex appeal", o ministro de Assuntos Exteriores da Costa Rica, Bruno Stagno, falou da "linda cintura" da América - os oito países localizados no centro do continente -, em discurso feito como representante da Presidência rotativa do Sistema de Integração Centro-americana (Sica).
"A cintura da América nem sempre está de moda. A América Central é a cintura do continente e convido a todos durante alguns minutos a baixarem os olhos. Na cintura da América temos oito pequenos países que compartilham uma história de tragédia e de sucessos", disse o titular de Exteriores da Costa Rica.
O discurso do ministro da Defesa do Peru, Rafael Rey, foi centrado nos problemas de segurança na região, sobre todos os relacionados ao narcotráfico, o tráfico de armas e o terrorismo, e exigiu à Europa a "co-responsabilidade" dos países consumidores de droga com os produtores.
O vice-presidente do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, encerrou os discursos dos políticos latino-americanos em um congresso que, segundo ele, serviu para fazer um balanço dos valores compartilhados e para reiterar o compromisso de traçar um caminho comum.

Fonte: http://www.google.com/hostednews/epa/article/ALeqM5gJfWpDQfZxu8fQnnuF1DS3n_bKDw

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Novo tratado da UE celebrado com música e fogo-de-artifício em Lisboa, a cidade onde tudo começou

Novo tratado da UE celebrado com música e fogo-de-artifício em Lisboa, a cidade onde tudo começou

Depois de um longo compasso de espera, o Tratado de Lisboa entrou hoje finalmente em vigor, introduzindo mudanças institucionais radicais destinadas a racionalizar o processo de decisão e a conferir uma maior importância ao papel da UE na cena internacional.
Aclamado como constituindo o fundamento de uma união mais democrática, eficaz e transparente, o tratado é o culminar de uma longa caminhada com o objectivo de reformular as regras de funcionamento da UE, uma questão que se tornou ainda mais premente com a adesão dos dez novos países em 2004.
"O Tratado de Lisboa coloca os cidadãos no centro do projecto europeu" declarou Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia, salientando o facto de a UE passar a ter instituições dotadas de uma verdadeira capacidade de acção e da estabilidade necessária.
A efeméride foi assinalada por uma ceremónia, recheada de discursos e animada por música e fogo-de-artifício, em Lisboa, onde há dois anos fora assinado o tratado. Já na véspera, promovida pela Câmara Municipal, tinha tido lugar uma festa popular com concertos, leitura de poemas, projecção de desenhos digitais e fogo-de-artifício a encerrar o espectáculo.
Para que o tratado se tornasse realidade, teve de ser ratificado por todos os países da UE, um processo só recentemente concluído. Em Outubro último, os irlandeses voltaram às urnas para votar num referendo sobre o tratado, tendo-se, desta vez, pronunciado a favor. O último obstáculo à ratificação foi eliminado quando o Presidente checo deixou de se opor ao tratado.
Os dirigentes europeus reuniram-se no mês passado para escolher as pessoas que iriam ocupar dois importantes cargos criados pelo tratado. Nomearam assim o Primeiro-Ministro belga, Herman Van Rompuy, para presidente permanente do Conselho da UE e a Comissária Catherine Ashton para responsável pela pasta dos negócios estrangeiros da UE.
Para Durão Barroso, isto significou também a luz verde para formar uma nova comissão, permitindo-lhe anunciar os comissários indigitados na semana passada. De igual modo, os dezoito deputados do Parlamento Europeu que foram eleitos em Junho já ao abrigo das novas regras do Tratado de Lisboa podem finalmente ocupar os seus lugares.
E isto é só o início.
Entre outras mudanças, o tratado prevê uma nova ponderação dos votos entre países membros, eliminando a possibilidade de um veto nacional num determinado número de áreas. O tratado alarga os poderes da Comissão e aumenta significativamente a importância do papel do Parlamento no processo legislativo.
Com o novo tratado, os cidadãos têm a possibilidade de influenciar directamente a política da UE graças a um novo direito de petição, e a Carta dos Direitos Fundamentais passa a ter um carácter vinculativo.
O Tratado de Lisboa altera os Tratados de Roma e de Maastricht, conferindo à UE um enquadramento jurídico e ferramentas que lhe permitem fazer face aos desafios inerentes a um mundo cada vez mais globalizado.


Fonte: http://ec.europa.eu/news/eu_explained/091201_pt.htm